Sou Josias de Souza, um Mestre Vinhateiro movido por mais de duas décadas de paixão e coragem, que transformou raízes humildes em um sonho de excelência: resgatar a herança familiar e criar vinhos únicos, feitos com o esforço das próprias mãos. Minha missão é acender o fogo da vinificação em cada entusiasta, democratizando técnicas artesanais para que milhares encontrem no processo de produzir seu próprio vinho não apenas um hobby, mas uma celebração de tradição, arte e sabor que pulsa no coração do Brasil.
Você também sonha em criar seu próprio vinho?
Sim! Também Quero Me Tornar Vinhateiro 🍷Democratizar o acesso à arte da vinificação, capacitando pessoas de todos os perfis a produzirem vinhos de qualidade em suas próprias casas, resgatando tradições e fomentando a cultura do vinho artesanal no Brasil.
Ser reconhecido como o principal movimento de democratização da produção de vinhos artesanais no Brasil, inspirando uma nova geração de mestres vinhateiros e elevando o consumo de vinhos de qualidade em todo o país.
A dedicação e o amor pela arte da vinificação são o motor que impulsiona cada etapa.
A capacidade de superar desafios e aprender com as dificuldades.
A crença de que a vinificação deve ser acessível a todos.
O respeito e a valorização das raízes e da história familiar.
A generosidade em ensinar e guiar outros.
O compromisso em produzir vinhos de excelência.
A busca constante por novas ideias e abordagens.
O reconhecimento das próprias limitações e a valorização do aprendizado contínuo.
Riram de mim quando eu disse que ia fazer vinho.
Naquela época, vinho era privilégio de poucos. As receitas estavam trancadas em cofres invisíveis: o sobrenome europeu, a herança passada de pai para filho.
Eu? Filho de ferroviário, neto de carvoeiro. Quando falei em fazer vinho, a galera riu. Riram com vontade. E com razão: nem uva se encontrava por aqui!
Mas minha vontade era maior que a vergonha. Pegava o velho Guia 4 Rodas, dirigia por estradas de terra caçando vinhedos, achando que ia encontrar algum bom samaritano com uma receita na manga.
Foi numa dessas buscas que conheci um senhorzinho luso em Itaici, perto de Indaiatuba. Ele tinha o que eu procurava: uvas... e o segredo.
Mal sabia eu que aquele sonho viraria um pesadelo antes de virar vinho. Um galão de mosto explodiu na minha cozinha de madrugada. A bagunça foi épica. A vontade de desistir, também.
Mas a conversa com meu avô paterno virou a chave. Ele contou que nossa família já havia produzido uvas e carvão em uma grande propriedade na Serra da Mantiqueira. Até que os grileiros tomaram tudo. Terras, sonhos, dignidade.
Naquele dia eu entendi: meu vinho não era um capricho. Era um resgate.
As terras ainda não reconquistei. Mas criei algo com o mesmo peso: meu próprio rótulo.
Apresentei meu vinho para a família com o coração na boca. E nunca mais fui motivo de piada. Virei o "Cara do Vinho".
O senhor Emídio Chiarotti, o "italianinho", me ensinou tudo em 40 minutos. Foi meu mentor por anos. Depois, fui em busca de mais: cursos, mestres, viagens, experiências.
Em 2015, tudo veio abaixo. Perdi minha vinícola, meus equipamentos, meus sonhos. Fiquei três anos sem vinificar. Entrei em depressão.
Mas às vezes é no fundo do poço que a luz aparece. Em plena pandemia, tive um estalo. Na cozinha da minha esposa, com utensílios domésticos e criatividade, montei minha nova vinícola. Sem gastar com equipamento, apenas comprando a uva.
Assim nasceu a...
Uma metodologia inédita, simples, acessível. Um passo a passo onde qualquer pessoa consegue fazer vinho de verdade em casa, com o que já tem na cozinha.
Mais que um método, um legado. Transformei o sonho do meu avô na missão da minha vida.
Desde 2020, já ensinei mais de 6 mil pessoas. Criei um clube com mais de 120 Mestres Vinhateiros espalhados pelo Brasil.
Juntos, vinificamos 35.500 toneladas de uvas e produzimos 34.500 garrafas de vinho artesanal. Tudo isso... sem equipamentos caros, sem adega, sem desculpa.
Pra não restar dúvida da qualidade, aqui está o laudo técnico do meu vinho:
Se você chegou até aqui, mesmo que seja só por curiosidade, saiba: eu quero fazer por você o que ninguém fez por mim.
Te espero do outro lado, e em 90 dias, vamos brindar a sua primeira garrafa.
Com carinho,
Josias de Souza
Venha conhecer a história por trás das minhas duas primeiras garrafas e como esse momento me fez perceber, de maneira única, o real valor do que criei.
Quero compartilhar com você um momento inesquecível. Foi em Curitiba, numa noite especial ao lado de grandes amigos. Estávamos hospedados no Hotel Bourbon, em São José dos Pinhais, e, para nossa surpresa, nos foi permitido abrir ali, durante o jantar, o nosso vinho — um vinho muito especial para mim. Eu até estava preparado para pagar a rolha, mas o garçom, com uma simpatia encantadora, gentilmente nos isentou.
Comigo, eu levava quatro garrafas do meu próprio vinho. Duas delas, guardava com carinho, pois seriam presente para um amigo antes do meu retorno a São Paulo.
Sentamos à mesa. Abrimos a primeira garrafa... depois a segunda. O aroma começou a se espalhar pelo salão como uma melodia envolvente. Era impossível ignorar aquele buquê — forte, elegante, inebriante. Enquanto eu fui ao toalete, deixei meus amigos, o doutor Carlos e o Evelino, conversando animadamente.
Ao retornar, levei um susto e um sorriso ao mesmo tempo: as duas garrafas que eu levaria de presente haviam sido vendidas ali mesmo, no restaurante! Cem reais cada uma. Você acredita? Sim, venderam ali, na hora. Vou te contar o porquê.
O perfume do vinho, aquele toque especial do nosso Carvoeiro, seduziu os sentidos de quem passava por perto. Um casal se aproximou, fez questão de provar, e não resistiu. Comprou, ali mesmo. Foi embora encantado. E ali, naquele instante mágico, eu entendi: meu vinho tinha valor. Verdadeiro valor. Era 2010. Uma década atrás. E até hoje, esse momento vive em mim como o nascimento de uma história apaixonante.
O Carvoeiro, meu rótulo, não é apenas vinho. Ele carrega memórias, encontros, sorrisos — e histórias que continuam a ser escritas, taça por taça.
Você sentiu o aroma, imaginou o sabor e reviveu aquele momento com a gente?
Agora, que tal aprender a fazer o seu próprio vinho artesanal — com qualidade, alma e personalidade?